Breve Histórico

A década de 70 caracterizou-se por uma maior efervescência para a Reabilitação Profissional em todo o país. O Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que fazia parte do Ministério do Trabalho e da Previdência Social (MTPS) tinha em pauta a iniciativa de construção e de ativação de Centros de Reabilitação Profissional em todas as capitais dos estados brasileiros, esta iniciativa ocorreu no governo do Gen. Emílio Garrastazu Médici, tendo como ministro o Prof. Júlio Barata. Na mesma época foi realizado um convênio entre a Associação Médica Brasileira (AMB) e as Sociedades Médicas para a concessão de títulos de especialista. Na ocasião a Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação era presidida pelo Dr. Márcio L. Castro, com sede em Belo Horizonte. Esta medida fortaleceu as sociedades médicas que passaram, a partir de então, a ter o apoio e a tutela da AMB e, posteriormente, também do Conselho Federal de Medicina (CFM).

A ideia de criação da ABMR ocorreu no gabinete do Dr. Odir M. Pereira, que na ocasião era diretor do Departamento de Reabilitação Profissional da Secretaria de Serviços Previdenciários do INPS. Eram participantes da reunião o próprio Dr. Odir M. Pereira, o Dr. H. Baptista e o Dr. R. E. de Araújo Leitão que passaram, a partir de então, a trabalhar para a criação da Academia de Reabilitação com a finalidade de consultoria para ao INPS e ao MTPS. A partir daí, sob orientação e com o aval do Prof. Deolindo Couto, foram cedidos os estatutos da referida academia para que fosse então adaptado às necessidades da nova academia.

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Fundação da ABMR

Em sessão realizada no dia 26 de janeiro de 1972, na sede do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, presidida pelo Dr. Renato C. Bonfim, tendo como secretário o Dr. Hilton Baptista.

Os motivos da fundação da ABMR, segundo discurso proferido pelo Prof. R.E. de Araújo Leitão na ocasião da fundação, seria o de congregar os nomes de maior destaque das várias especialidades que tenham se dedicado à causa da Reabilitação. Ressaltou, ainda, que a maioria dos fundadores da Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação é também de fundadores da Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação e não há o menor pensamento em prejudicar a esta, que todos prestigiam, cabendo à Academia justamente prestigiar a Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação bem como a todas as sociedades médicas.

Em seguida a Assembleia foram escolhidos os acadêmicos: Araújo Leitão, Samarão Brandão, Waldemar Wettreich, Camilo Abud e Ismar Fernandes para constituírem a comissão encarregada da redação dos Estatutos que serão novamente submetidos a Assembleia no dia 3 de abril de 1972. A mesa solicitou a colaboração dos senhores acadêmicos para que enviassem suas sugestões à Comissão de Estatutos, o mais breve possível. O Prof. Waldemar Bianchi ofereceu à Comissão a Constituição da Academia Americana de Fisiatria, como subsídio ao trabalho da mesma.

Passou-se em seguida a eleição da primeira Diretoria, com mandato de dois anos e que ficou assim constituída: Presidente - Prof. R.E. de Araújo Leitão; 1º Vice-presidente - Dr. Renato C. Bonfim; 2º Vice-presidente - Dr. Odir M. Pereira; Secretário Geral Dr. Juercio S. Brandão; 2º Secretário Dr. Fernando Nova e Tesoureiro - Dr. Waldemar Wettreich.

O Sr. Presidente da Assembleia declarou empossada a diretoria eleita congratulando-se com a mesma e com o evento da fundação da Academia.

Fez uso da palavra o Presidente R.E. de Araújo Leitão, agradecendo em nome da Diretoria. Nada mais havendo a tratar, o Presidente da Assembleia encerrou a Sessão. Eu, secretário, lavrei a presente ata que dato e assino.

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1972, Hilton Baptista.

A instalação solene realizou-se no dia 18 de agosto do mesmo ano no Auditório Miguel Couto da Academia Nacional de Medicina, na presença do Ministro da Previdência e Assistência Social, Prof. Júlio Barata, do Presidente da Academia Nacional de Medicina, Prof. José Leme Lopes, de outras autoridades e de numerosa audiência de convidados. Nesta sessão a medalha e o colar foram apostos nos membros fundadores.

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COMISSÃO DE FUNDAÇÃO
* R. E. de Araujo Leitão
* Odir M. Pereira
* Hilton Baptista
* J. Samarão Brandão
* Ismar Fernandes

RELAÇÃO DOS FUNDADORES DA ACADEMIA (Por ordem de assinatura no livro de atas)

Odir M. Pereira (RJ, Fisiatra, Prof. UERJ)
Waldemar Bianchi (RJ, Reumat., Docente livre UFRJ)
Camilo M. Abud (RJ, Fisiatra, Prof. titular UFRJ)
Hilton Baptista (RJ, Fisiatra, Prof. ABBR)
Juercio S. Brandão (RJ, Fisiatra, criador do IBMR)
Raymundo Veras (RJ, Fisiatra, Diretor de Clínica)
Dagmar Chaves (RJ, Ortopedista, Prof. UFF)
Mauricio Sahtler (RJ, Ortopedista, Prof. UFRJ)
R.Fontes Lima (RJ, Neurooftalmol. Prof. UFRJ)
Bernardo Couto (RJ, Neurologista, Prof. UFRJ, Diretor do INDC)
Renato Bonfim (SP, Ortopedista, criador da AACD-SP)
Fernando Nova (BA, Reumatologista, professor, Pres. da SBR)
Ismar Fernandes (RJ, Eletrofisiologista, Prof. UFRJ)
Aloysio C. da Paz Jr. (DF, Ortopedista, Diretor Rede Sarah)
Waldemar Wettreich (RJ, Fisiatra, Chefe de Serviço)
Achilles C. Filho (MG, Reumatologista.)
José M. Faria (PE, Fisiatra,pioneiro da reabilitação)
Haroldo R. Portella (RJ, Ortopedista, Prof. PUC)
R. E. de Araujo Leitão (RJ, Fisiatra, Prof. UFRJ)
Walton Carneiro (SP, Fisiatra, pioneiro Fisiatria)
Waldo R.Moraes (SP, Fisiatra, Chefe do SMFR - Hosp Clínicas da USP)
Mauricio Benevides(CE, Neurologista)
Oswaldo P. Campos (RJ, Ortopedista, ABBR)
Marino G. Ferreira (RJ, Clínico)

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Postulado da Academia

A prática da reabilitação baseia-se na crença filosófica de que a responsabilidade do médico ou de qualquer especialista não termina quando a doença é vencida ou completada a fase cirúrgica; só termina quando o indivíduo volta a viver e a trabalhar com o que lhe restou de suas capacidades (Howard Rusk).

PRONUNCIAMENTO NO 35º ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE MEDICINA DE REABILITAÇÃO, EM 14 DE AGOSTO DE 2007.

 

            Senhor Fundador, Acad. Araújo Leitão

            Senhor Presidente, Acad. Francisco Amarante Neto

            Senhores Acadêmicos

            Senhoras e Senhores

 

            Dura a incumbência do Orador, tentar trazer uma mensagem original a esta grei que hoje comemora o jubileu de coral: os trinta e cinco anos! Mais difícil ainda, depois das palavras dos confrades que me antecederam. Deus me ajude! De uma coisa fiquem certos: não sabem os senhores e senhoras o risco em que incorrem havendo-me indicado para pregoeiro. Procurarei não desapontá-los, de todo.

            Já foram distinguidas as pessoas dos senhores Presidente Secretário Geral e demais Diretores. Já foi prestada a homenagem maior na placa que o Acad.Ney Mello fez chegar às mãos de Raimundo Edson de Araújo Leitão, que encarna a essência deste sodalício. Não tornarei aos fatos.

            Nas Etimologias, de Isidoro de Sevilha, lê-se que a Jubilação Coral significa a aquisição da cor avermelhada que assumem os frutos corais ao serem trazidos da água do mar para a terra, concorrentemente com o enrijecimento que exige instrumentos de ferro para poder cortá-los então. A Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação, igualmente, ao completar 35 anos, vigorosa, enrijece e torna-se inquebrantável na sua destinação. Afinal, 35 anos, é o espaço de tempo que confere, aos que o trilharem, o direito da aposentadoria na lei corrente –; o privilégio da percepção dos proventos duradouros.

            O jubileu exalta o instante da remissão, pelos deveres, pelas ofensas perpetradas, pelas promissórias a resgatar, até pela escravidão a cumprir. Assim se dava entre os judeus, quando, a cada 50 anos, soava a trombeta da alegria, o “joubel”, pelo perdão, que libertava os devedores das suas dívidas. A incorporação do costume no cristianismo cercou-se de uma redução temporal, passando o Papa a declarar extintas as obrigações pesadas a cada 25 anos. Contentemo-nos nós aos trinta e cinco! Pois saibam: procurei contar quantos de nós estamos hoje aqui reunidos; exatamente somos trinta e cinco; um para como que a testemunhar cada ano de esforços consagrados. A Academia nasceu, viçou, talou, enrijou, amadureceu...

            Prezados Confrades! Podem estar tranqüilos que não lhes vou falar de Sócrates, este cristal do pensamento da humanidade, este monólito da sabedoria, tão mencionado em vão nos pronunciamentos desta natureza. Embora, não necessitou reduzir suas sentenças a “papers”. Como Jesus Cristo, nada escreveu – para o desespero desses nossos coevos que se orgulham tanto de serem mencionados tantas ou quantas vezes na literatura – Também não falarei de Platão, este magnífico apadrinhado que, por sinal, praticou o mais deslavado nepotismo no seu tempo. Nem de Aristóteles, este gênio que ousou saltar da doutrina mental para a experimentação original – Estejam seguros de que não torturarei seus ouvidos contando a história do tal Academus (provavelmente Ekademus) a quem atribuiu-se heroísmo pretérito ou, já li, apenas a função vendedor da sua gleba para instalar a Academia de Atenas. Para ser honesto já mal suporto falar ou ouvir falar desses nessas orações jubilares. – Aquietem-se, portanto que o perigo se esvai.

            Permitam última menção que é de natureza quase histórica. Com efeito o nascedouro, como a vida, dos contubérnios de natureza médica, como este nosso, se não apartam das próprias histórias da Sociedade e da profissão. Vejamos, pela ordem cronológica:

            Foi em 1829, a vez da Academia Imperial, que nasceu com a própria nacionalidade, bem perto da Independência, e vejam que formidável acervo contributário tem dado à nação. Que outra Instituição reúne-se, sem falhas, semanalmente, há 177 anos? Que outra mantém o mais antigo periódico na língua nacional, há 175 anos? Dela vêm nascendo sempre mais ramos, nos Estados.

            Foi só em 1941, no fragor do ruído dos canhões numa das últimas “guerras por princípios” havidas, que surgiu a oportunidade da instalação da Academia Brasileira de Medicina Militar.

            Já em 1972, no torvelinho dos cornucópicos avanços na arte e na ciência hipocráticas, fulgiu claro, que não bastava promover a saúde, prevenir a doença e assistir o enfermo no mais amplo leque, do consolo à cura... Era mandatório ressociabilizar o valetudinário, reintroduzí-lo, na parcela possível do seu patrimônio da saúde, no seio social. Mais que meritoriamente, nasceu nossa Academia, que trata da restauração dos sentidos, da reconstrução e da remodelação dos sistemas e aparelhos combalidos, da recuperação das capacidades intelectiva e civil, do suporte das grandes funções decaídas e também de substituição de órgãos. Grande é o destino!

            Foi, enfim, diante da magna injustiça perpetrada contra esta Cidade Maravilhosa, de quem tudo vem sendo abocanhado impiedosamente nos últimos quarenta anos e que, não obstante... continua linda... havendo feito do penhasco altar para abrigar a maravilha moderna; contra que vem sendo praticado verdadeiro silicérnio dos seus valores culturais, materiais e simbólicos; foi, dizia eu, diante de tal insensatez que os médicos cariocas resolveram protestar com luvas de pelica, como costumam fazer os da nossa profissão: colocando-se à disposição para auxiliar no trabalho do remodelamento e da restauração carioca.

            Esta é a história monótona das Academias. Este é o fado dos discípulos de Hipócrates e dos noviços de Asclépio. Esta é, em largos traços, pequena consideração sobre a nossa Instituição. Hoje é dia de festa. Inúmeras questões me vêm à mente. Confesso que uma ou outra que havia pensado trazer-lhes à colação, me fogem neste instante. Deve ser a sadia censura que meu anjinho da guarda me segreda neste único ouvido, não mouco, que me resta. Disse Agostinho: “o primeiro atributo da eloqüência é... a brevidade!” Feliz maturidade!

Parabéns para todos!

 

 Omar da Rosa Santos (Orador)

(Discurso do Acadêmico Araujo Leitão ao receber a outorga do título de Presidente de Honra da Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação em 19 de agosto de 2008)

 

  • Ex.mº Sr. Presidente da Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação, Acadêmico Prof. Francisco de Paula Amarante Neto.

  • Ex.mº Sr. Presidente eleito da Academia, Acadêmico Prof. Jayme José Gouveia.

  • Ex.mºs Srs. Ex-presidentes, Acadêmicos Prof. Omar da Rosa Santos e Virmar Ribeiro Soares.

  • Digníssimo Sr. Secretário-geral, Acadêmico Prof. Antonio Carlos Pires Carvalho e ilustres acadêmicos membros da atual Diretoria e da Diretoria eleita.

  • Digníssimas autoridades presentes.

  • Senhoras e senhores acadêmicos.

  • Ex.mªs Senhoras e ilustríssimos senhores convidados

  • Distintos colegas e amigos.

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Constitui para mim a culminância de minha vida profissional receber a outorga de presidente de honra desta honorável Academia proposta pelo Acadêmico Prof. Antonio Carlos Pires Carvalho e aprovada no plenário da sessão ordinária de julho deste ano. O galardão ora concedido a minha pessoa demonstra claramente a grandeza da generosidade de meus confrades a quem inclino solenemente minha cabeça com profundo agradecimento.

            A razão deste meu gesto onde também se insere minha admiração e apreço às senhoras e senhores acadêmicos encontra-se no valor da outorga, uma honraria raramente concedida em qualquer instituição científica-cultural do mundo civilizado.

Este conceito que ora ressalto é comentado pelo filósofo francês Michel de Montaigne, no século XVI em seus Ensaios que se reporta ao notável imperador romano Augusto, amante das artes e das letras, que homenageava personalidades do império romano com solenes honrarias mas as concedia  raramente.

 

            Senhoras e Senhores,

Esta Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação, constituída de 70 Cadeiras ocupadas por insignes médicos de várias especialidades e de diversos estados de nosso país assemelha-se a suas congêneres nacionais em vários objetivos científicos e culturais, mas concentra essencialmente sua atenção nos estudos e discussão dos assuntos envolvidos com a Medicina de Reabilitação cujo foco são os milhões de pessoas deficientes que compõem parte apreciável da população brasileira.

No âmago deste objetivo maior a Academia consagra em profundidade o postulado luminoso do Professor Howard Rusk, famoso médico fisiatra americano do século passado, autor do princípio que sustentava: “A prática da reabilitação baseia-se na crença filosófica de que a responsabilidade do médico ou de qualquer especialista não termina quando a doença é vencida ou completada a fase cirúrgica; só termina quando o indivíduo volta a viver e a trabalhar com o que lhe restou de suas capacidades”.

Recolhe-se destas palavras de Rusk duas concepções preciosas: 1º, aquela que atribui ao médico, sem embargo de sua especialidade a virtude de contribuir de algum modo e em algum momento para a reabilitação do seu paciente, uma prática oriunda de sua missão de  o tratar, curar ou atenuar sua doença ou o reabilitar das seqüelas; e 2º, o fundamento para esta confraria estabelecer a universalidade médica do corpo acadêmico contida na compreensão da necessidade da equipe multidisciplinar na reabilitação e dos recursos terapêuticos dos três pilares da assistência da saúde: a medicina clínica, a medicina cirúrgica e a medicina de reabilitação.

            Senhoras e senhores,

Sobre a Academia e a significação de seu emblema recorde-se sua inauguração solene ocorrida em 18 de agosto de 1972 no auditório Antonio Austregésilo da vetusta Academia Nacional de Medicina, que alcança neste 2008 180 anos de vida.

O emblema gravado no anverso da medalha do colar acadêmico está configurado na Vitória de Samotrácia, um mármore grego de uma jovem mulher alada, esculpida para comemorar a vitória da pequena esquadra grega sobre a poderosa esquadra egípcia nas águas do mar Egeu cerca de 22 séculos atrás. Aconteceu naquela ocasião a surpreendente vitória do mais fraco sobre o mais forte, que nos proporcionou a idéia de a eqüiparar àquele episódio magnífico a árdua conquista da reabilitação pelas pessoas deficientes: uma vitória do mais fraco sobre o mais forte, a vitória sobre adversidade da deficiência.        

Senhoras e Senhores,

            Com esta profissão de fé neste momento tão significativo para mim e para encerrar esta oração volto meu espírito agora para as jóias de minha família:

SLEYDA, minha mulher, ausente por motivo imperioso;

MEUS FILHOS: Ana Clara, advogada e escritora talentosa, Lutgardes, um psicanalista experiente e requestado, Ana Valeria, médica fisiatra, membro titular desta Academia e professora da Faculdade de Medicina da UFRJ;

MEUS NETOS: Gabriel, um filósofo que se debruça profundamente sobre Spinosa e Manuela, uma simpática e promissora jovem estudante de Arquitetura;

MEU GENRO Mario Cardoso Santiago, economista, um verdadeiro amigo e MINHA NORA, jornalista Tatiana Iletsky, com sua ternura e simpatia.

Com estas criaturas queridas divido meu júbilo desta noite e para elas ofereço meu afeto.

 

          

Coletânea de depoimentos compilada, em 2009, pelo Acadêmico Samuel Cukierman – Orador da ABMR, para comemorar os 37anos de instalação da ABMR em 2009

 

 

Pertencer a Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação é uma grande oportunidade que tenho de conviver com os colegas que tanto aumentam meus conhecimentos.

A procura pelo conhecimento e através deste, poder ter o privilégio de ajudar aos semelhantes, sempre foi o maior objetivo de minha vida.

Poder comemorar nesta noite com os ilustres colegas das mais diferentes especialidades é uma honra e só tenho a agradecer.

Coincidentemente desde os primeiros anos de formado criei minha clinica e chamei-a de Centro de Recuperação Visual. Hoje no 37º aniversário de nossa Academia, tenho certeza que realizei o melhor de mim, e sou um dos poucos brasileiros que podem orgulhar-se de pertencer à ABMR.

Que possamos continuar com nossa labuta por muitos e muitos anos!

Samuel Cukierman

 

“Ser acadêmico é uma honra sem precedentes. É o ápice de uma vida, de uma realização, de uma profissão”.

Alberto Alencar

 

“Aprendi a amar e a respeitar a ABMR desde a sua fundação, em janeiro de 1972, afinal a história da Academia se confunde com a trajetória de vida de meu pai, o Acadêmico Araujo Leitão e conseqüentemente com a minha. Fazer parte de uma confraria que tem por meta a filosofia de reabilitação do indivíduo em sentido integral é uma condição que muito me honra e enriquece”.

Saudações,

Ana Valéria Araújo Leitão

 

“Que idéia interessante este seu desafio aos acadêmicos. O falecido confrade Geraldo Castelar, declarou certa vez “a Academia é um santuário das ciências e da ética". Permito-me enviar esta frase: Nossa Academia é a expressão do espírito holístico da medicina "que trata, cura ou atenua a doença e reabilita o paciente"”.

Araújo Leitão

 

“É uma honra muito grande ser membro de tão ilustre Academia, fazendo minhas as palavras de seu discurso de Fernando Pessoa: é a possibilidade de conviver com “pessoas incomparáveis””.

Célia Resende

 

“Caros confrades:

Compartilhem comigo a alegria de mais um aniversário da ABMR! Que ideal magnífico vivemos, o de fazer juntos desenvolver-se o conhecimento e a disponibilidade de recursos de reabilitação entre os brasileiros.

É bom estar entre serenos e competentes profissionais, fazer parte de tão nobre comunidade, constituída de médicos responsáveis e ilustres, com grandes ideais. Eu que ainda não tenho todos os cabelos brancos, quero vê-los chegar (bem aos pouquinhos...) entre bons amigos, que conheço um pouco mais a cada dia e, se Deus quiser, a cada ano que virá”.

Afetuosamente,

Charles André

  

“Prezado colega,

O significado etimológico da palavra ACADEMIA todos nós conhecemos.

Participar dela, no entanto, é partilhar a companhia de homens e mulheres aquinhoados pelo saber dentro da Medicina, com troca mútua de conhecimentos e experiências que cada vez mais vão enriquecendo nossas mentes, e o convívio frequente nos permite uma amizade sólida e a admiração e o respeito pelos colegas”.

Francisco Amarante

 

“Felicitações pelo aniversário da Academia, que nos anos de sua existência é ponto de destaque entre as Academias Nacionais Brasileiras, pelo companheirismo sadio dos seus componentes, e a alta qualidade das suas reuniões científicas, indo ao encontro do ideal de seu fundador Presidente de honra Araujo Leitão”.

Helio Copelman

 

“Prezado Confrades e Amigos - saúde paz

Nesta data de seu 37º aniversário, a Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação se reveste de grande significação, à medida que, através dela, podemos conhecer  e nos relacionar com ilustres colegas de outros campos do saber, sentir o quanto realiza para o bem-estar da sociedade e tornar sempre transparentes os ideais de seus fundadores”.

Fraternalmente,

Hermínio da Silveira

 

A mensagem é simples: "É muito bom encontrar as pessoas, conviver com os sucessos e eventuais dificuldades que cada um possa ter nos momentos de nossas vidas e aprender, pois cada um tem algo a ensinar em cada encontro"

Hilton Koch

 

“A essência da Ciência Médica é a Reabilitação do ser humano.

Ao abranger múltiplas áreas, nossa Academia simboliza a Arte da Medicina”.

Hiram Silveira Lucas

 

“Congratulo-me com a Academia lugar que eu gosto de frequentar para atualizar-me em algo mais”.

Jairo Rodrigues Valle

  

“Ser acadêmico é:

Conviver com figuras ilustres da medicina.

Enriquecer o conhecimento com essa convivência.

Poder contribuir para o aperfeiçoamento de programas de saúde.

Ter a honra de ter sido acolhido pelos seus pares”.

 Jayme Gouveia

 

“A Academia representa para os mais antigos, a memoria dos primórdios da Fisiatria e, para os novos Acadêmicos é a consagração da vida profissional”.

Joaquim Eugenio Rezende

 

“Parabéns à Academia Brasileira de Reabilitação na data de seu Aniversário.  Primo pobre das Academias, é rica em amor, amizade, confraternização entre seus membros e alto nível cultural de suas atividades.  É um orgulho pertencer à ela”.

José Marcos Fisz

 

“Embora muito me honre participar da Academia de Medicina de Reabilitação e seja muito significativo ter como pares pessoas tão ilustres, sinto muito pela minha pouquíssima participação, visto que a programação das atividades não é inclusiva para  moradores de outros estados.  Não comparecer às atividades não significa que ser da "academia" não seja importante, mas o programa privilegia  os acadêmicos do Rio de Janeiro e não há estímulo para a realização de atividades da Academia  dentro de eventos  científicos mais abrangentes, que pudessem  agregar um maior número de associados. Acho que  nesta comemoração se poderia discutir de como poder-se-ia levar mais a Academia para outros locais do Brasil: torná-la mais conhecida e estimular pessoas a participar”.

Julia Maria D’Andrea Greve

 

“Para mim é uma honra estar incluído entre grandes nomes da medicina de reabilitação de meu país”.

Cordialmente,

Laercio Jorge Martinez

 

“A nossa Academia está de parabéns por ser uma casa que reúne colegas e amigos do mais alto valor profissional e ético, tornando a nossa academia uma casa do saber”.

Abraços, saudações a todos os acadêmicos

Luiz Carlos Pereira Portes

 

“Ser acadêmico, fazer parte do restrito círculo de médicos, membros da Academia de Medicina de Reabilitação, representa uma realização inigualável para qualquer um. Ser aceito como um de seus membros significa receber a aprovação e o reconhecimento pessoal, profissional e científico de uma importante parcela da elite médico-científica de nosso país. Significa ter a oportunidade e a honra de conviver lado a lado com renomados expoentes de nossa medicina, muitos deles há muito admirados por nós”. 

Um abraço,

Luiz Carlos Pinto

 

"Ser Acadêmico é ter a responsabilidade de compartilhar saberes, defender a ética e promover a humanização das relações entre profissionais e com os pacientes"

Linamara Rizzo Battistella

 

“Ao longo destes 37 anos nossa ACADEMIA deu lições de vitalidade, renovando-se, mantendo-se fórum privilegiado na exposição de teses, novos trabalhos científicos apresentados por seus membros e por candidatos a participar de sua história. Perenizando a convivência, a ética e a troca de experiências entre os seus, certamente credencia-se a entidade imorredoura, ícone da elite médica na área de medicina de Reabilitação. Parabéns a ela e a todos os membros que a fazem assim.

Mauro Pena

 

 “Cada dia que passa mais me orgulho pertencer à Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação. Realmente me sinto fazendo parte de uma confraria, uma família cujo Patriarca Professor Raymundo Edison de Araujo Leitão zela para manter-nos sempre unidos. Agora com o preenchimento das vagas com novos Acadêmicos, recebemos uma "injeção" de modernidade, sem abdicar da Tradição do passado. Nossa Academia é exemplo de Democracia: as eleições são transparentes, os Membros Honorários tem os mesmos direitos e deveres como os Titulares. A Justiça e a Honra ao Mérito foram conferidas, com a máxima justeza ao Professor Araujo Leitão elegendo-o PRESIDENTE DE HONRA, fundador da Academia e responsável por sua sede permanecer no Rio de Janeiro a despeito de pressões de outro Estado. Ao Professor Leitão muita saúde e muitos anos de vida e eterna existência e contínuo progresso à Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação”.

Respeitosos e fraternos abraços de

Meer Gurfinkel

 

"Todas as idéias, todos os sistemas filosóficos, todas as teorias científicas são incompletos. É a fertilização realizada por outros pensadores que os tornam completos,  e é nas Academias que elas são mais fervilhantes".

 "As Academias Científicas são os locais nos quais, com mais propriedade, a visão filosófica da ciência se faz presente, isto é, é o lugar em que impera a plenitude da sabedoria humana".

Ney Mello

 

ABMR

“É alma e corpo, amálgama que exprime

Academia é casa, é lar, é contubérnio

Do homem o siso e o aroma mais sublime.....

Do conscrito, a fé (triste lira): Silicérnio!

 

Vida breve, arte longa: espelho de luz.

Autarquia, “modus animi”: esperança!

Ressoa o hino: caridade que seduz......

 

Aríete que encorpa; pavio que agita

Outono, aurora: tempestade e bonança

Promove, previne, cura, reabilita!”

Omar da Rosa Santos

 

“O que é pertencer à ABMR?

É o encontro da expectativa com a realização.

É materializar o desejo de ao longo da vida dar continuidade à atividade científica, de enriquecer a capacidade intelectual, de trocar experiências e de desfrutar do convívio com colegas especiais, que honram, dignificam e enobrecem a profissão médica.

Também, é o compromisso de preservar, e se possível ampliar, o legado de nossos antecessores.

Quero agradecer a cada Acadêmico o privilégio e a honra de nosso convívio”.

Paulo Rebelo 

 

“ABMR está cumprindo a sua finalidade com as excelentes palestras mensalmente programadas. Parabéns”.

Pedro Aleixo

  

“A Academia representa para o médico um dos marcos principais na sua vida médica.

É o coroamento de uma existência dedicada ao Ensino, à pesquisa e valorização do atendimento medico ao próximo.

A Academia é uma das metas que o médico procura alcançar ao passar pela vida, trazendo-a junto ao coração.

Ser acadêmico é uma honraria que poucos podem ter e é necessário mantê-la viva  com dignidade e ética”.

Saudações acadêmicas  

Roberto A. Carneiro

 

“Acadêmico representa o saber e a Academia transmite o aperfeiçoamento deste conhecimento”.

Stans Murad Netto